Mercado define segurança da informação como prioridade

Na manhã desta segunda-feira dia 17/06/ o Banco Inter suspendeu o acesso dos clientes a suas contas, por questões de segurança da informação, pois havia sido detectada uma falha no sistema. De imediato o mercado reagiu a mais uma falha tecnológica do Banco Inter – em maio do ano passado, houve um vazamento de dados de quase 20 mil correntistas – e as ações do banco perderam 3,18% de seu valor.

Rodrigo Marques, sócio da área de Direito Digital, Tecnologia e Inovação do escritório, vem sistematicamente alertando sobre os reflexos financeiros de questões relacionadas à segurança da informação e proteção de dados: “Em uma sociedade digital como a que vivemos a questão de segurança cibernética e proteção de dados tem sido extremamente valorizada pelos consumidores e a percepção de falhas são revertidas em desgaste da imagem e perda de valor de mercado. Esses assuntos sairão da pauta do suporte e de serem exclusivamente de Tecnologia da Informação para se tornarem assuntos estratégicos e definidores de ações e estratégias de posicionamento da empresa.”

A Lei nº 13.709/18 traz uma série de obrigações e deveres para as empresas que somadas a Lei nº 12.965/14 – Marco Civil da Internet – faz com que os cuidados com dados eletrônicos e questões como disponibilidade, transparência e informações claras sejam fundamentais.”

Fonte: Exame

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